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Autora lança livro sobre Gestão Sistêmica e traz provocações para quem quer mudar o mundo

Nepats

Entender de sistemas complexos pode transformar a sua vida, a vida dos seus negócios e a vida do planeta, diz Marina Pechlivanis.

Sem inquietações não existem transformações, argumenta a escritora, comunicadora, educadora e poeta Marina Pechlivanis. Filha de imigrantes gregos, nascida no Ceará, e criada em São Paulo, Marina desde cedo colocou em prática a visão sistêmica para tentar compreender mundo por meio da palavra, escrita e falada. E traduziu estes aprendizados em livros, metodologias, mentorias, aulas, artigos e palestras, sempre compartilhando suas percepções e sensações com leitores, clientes, parceiros de projetos e alunos.


Profissionalmente, especializou-se na ciência do gifting, a arte de encantar através do presente ideal e surpreender com uma gentileza. Ampliou seus estudos com a economia das dádivas, que analisa o intrincado sistema das trocas em cada gesto de dar, receber, ressignificar e contribuir. Fundou em 1999 uma empresa especializada em posicionamento de marca e cultura corporativa, a Umbigo do Mundo, que já atendeu a mais de 300 empresas utilizando suas metodologias proprietárias. E lançou em 2019 um projeto social: a primeira plataforma brasileira de Educação para Gentileza e Generosidade, adotada por escolas e famílias de todo o Brasil.


Academicamente, é graduada e Mestra em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM e Doutoranda Livre na Unidiversidade das Kebradas. Professora de Pós-Graduação, tem algumas centenas de artigos escritos sobre como projetos de mercado podem ser criativos, sustentáveis, estratégicos e responsáveis ao mesmo tempo. Também tem mais de 20 livros publicados, de literatura infantil a poesia, coletâneas de citações e negócios.


Com este repertório, a autora de Gestão de Encantamento, Gifting e Economia das Dádivas resolveu enveredar pelas teorias dos sistemas e da complexidade lançando Gestão Sistêmica para um Mundo Complexo para que o assunto, tão relevante para a sociedade especialmente na economia, educação e política, ficasse mais conhecido, desenrolado e exemplificado.


“Ninguém reconhece aquilo que não conhece”, diz a autora, “e a falta de conhecimento sobre a interdependência de todas das coisas é uma boa hipótese para os níveis elevados de destruição das relações humanas e do planeta que vivenciamos hoje. O livro é a minha contribuição para quem quer mudar o mundo, mas não sabe por onde começar. Tem exercícios práticos, reflexões conscientizadoras, curiosidades integrativas e entrevistas inspiradoras para você entender como muitos dos desafios complexos da atualidade podem ser solucionados com a gestão sistêmica”.


Fica o convite da “pesquisadora, tradutora e fazedora de pontes com mundos invisíveis”, nas palavras de Manish Jain, prefaciador do livro, para esta leitura.



Terceiro Setor

O livro inclui interessantes exemplos de organizações do terceiro setor: histórias reais, autênticas, sistêmicas, e todas vêm acompanhadas de um sistema também, o que pode servir de inspiração para o leitor criar o seu próprio sistema ou o do seu projeto, empreendimento ou negócio. E são a prova de que sim, existem “novas solidariedades”, que surgem de maneira espontânea da vontade e da mobilização das pessoas para além daquelas impostas por lei.


“Acredito na interdependência dos sistemas, sociedades e economias. Sob essa visão, somos todos interligados e interdependentes. Na minha visão, contemplando a complexidade apresentada no mundo atual, onde a consciência ampliada e a compreensão das vulnerabilidades sociais, das desigualdades de oportunidades, da falta de equidade social e dos desafios ambientais, além dos problemas estruturais de décadas e com os benefícios da interconectividade, só uma sociedade civil fortalecida, organizada, trabalhando complementarmente as políticas públicas e com a responsabilidade de lutar por assegurar os direitos básicos, poderá gerar a transformação social consistente.


O olhar ao coletivo, ao desenvolvimento local, ao impacto comunitário, a capacidade de olhar o todo, sem perder as singularidades locais, sociais e culturais, é parte integrante do trabalho de suprir a complexidade das demandas. Não há outra possibilidade. Me parece um caminho sem volta ou opções!”

Carola Matarazzo, Movimento Bem Maior


“Por fazermos parte, respeitamos esse processo evolutivo humano e nos conectamos com esse ecossistema invisível que a todo momento nos ensina como é que se vive em comunidade — para estar verdadeiramente conectado, é importante conhecer o sistema todo. A periferia e as favelas são um espaço fértil de muito conhecimento e muita troca; existe um compartilhar nesse lugar em que as pessoas compartilham daquilo que têm no pouco que têm, e esse conhecimento é o que o Instituto Favela da Paz carrega como a base de informar a comunidade e de se manter como comunidade nesse senso comum de ser humanidade em prol da vida e da natureza.


Existem muitos conhecimentos indígenas, estamos na quinta geração, e nossos bisavós ou avós indígenas, até muita gente que vem do Nordeste, faz parte desse projeto nosso de resgatar o senso comum de comunidade, aquela sabedoria que ao longo do tempo vai se perdendo. E tentamos manter tudo integrado às novas tecnologias, com as redes sociais de arte e música.


Por fazermos parte, respeitamos esse processo evolutivo humano e nos conectamos com esse ecossistema invisível que a todo tempo nos ensina como é que se vive em comunidade — para estar verdadeiramente conectado, é importante conhecer o sistema todo.


A mudança é de dentro do processo para fora, a mudança de dentro cria a mudança para fora, que gera novas mudanças internas a partir daquele conhecimento trocado coletivamente”.

Claudinho Miranda, Instituto Favela da Paz


Não sei dizer como o setor inteiro se define, mas para sermos integrativos, não podemos ser competitivos, precisamos unir as forças, trabalhar em conjunto. Os problemas que o Terceiro Setor procura resolver fazem parte de um sistema, em que cada área trabalha isoladamente um componente desse sistema e diminui a chance de solução do problema. É como enxugar gelo. Tudo está interligado: educação, cultura, saúde, trabalho etc. Só a ciência não dá conta de explicar o mundo e seus problemas. A experiência do Âncora também comprova que os componentes sócio, emocional e espiritual, estes deixados de lado nos nossos últimos anos, não dão conta do tamanho da encrenca. É urgente a interdisciplinaridade em todos os aspectos.


Ser sistêmico é gerir sem perder de vista todo o sistema em que estamos envolvidos internamente, rompendo barreiras funcionais, decisões isoladas, prevendo os impactos das possíveis decisões em todo o sistema. Multiplicando também para os parceiros do Primeiro e Segundo Setores essa visão, procurando integrar todos os setores, secretarias de governo e empresas. Ser complexo, enfim, é ter uma gestão horizontal, com pé no chão e visão de longo alcance no tempo e no espaço, cercada de pessoas das diversas áreas, com encontros constantes junto a todas estas áreas, com ouvidos e coração abertos, sempre se alimentando da essência da organização, nunca perdendo de vista a missão a que serve — os valores —, construindo coletivamente uma política para os processos e atividades. Nunca abrindo mão do tripé da arte, filosofia e ciência para embasar sua ação, alimentando-se continuamente no plano socioemocional e espiritual.”

Regina Steurer, Cidade Âncora


Contextos e tópicos para pautas

• É preciso buscar soluções em espaços ainda não tão explorados para lidar com a complexidade que o mundo requer.

• Vivemos em um mundo interdependente onde todas as coisas estão interligadas e então, precisou acontecer uma pandemia para percebermos mudanças de comportamento e todo o cenário da vida das pessoas remodelado.

• Criamos soluções para pessoas conectadas em rede, por outro lado, parte da população não tem acesso a saneamento básico, certamente, muito pouco provável à internet.

• Desvalorizamos a sabedoria tradicional que nos trouxe até aqui, mas pensamos que tudo se resolve com Inteligência Artificial.

• Acreditamos que podemos sair do sistema em que vivemos, até perceber que esse sistema está integrado a outros, pois tudo o que existe se conecta a um sistema.


Sobre o livro

Esta é a primeira obra a tratar a teoria da complexidade com amplitude conceitual, proporcionando abordagem multidisciplinar contemporânea e prática para fundamentar o poder da independência de tudo e de todos em nossas vidas, como também, na economia, na sociedade e no planeta.


O livro tem contornos enciclopédicos, compilando saberes diversos e interligando tudo com a leveza e o caráter lúdico de um almanaque, incluindo diagramas e exercícios bastante reflexivos, em formato aberto. Seu principal diferencial é a construção ao mesmo tempo complexa e descomplicada: uma diversidade de campos do conhecimento e uma pluralidade de vozes para abordar os fundamentos e as aplicações da visão sistêmica, convidando o leitor, por meio de exercícios e provocações, a fazer parte desse coro.


A proposta é preparar o leitor para entender o poder das conexões humanas, sociais, econômicas e profissionais, gerando valor para si, para seus negócios e para a comunidade onde vive e atua.

Sobre Marina Pechilivanis:

Sócia-fundadora da Umbigo do Mundo https://umbigodomundo.com.br/, desde 1999, especializada em posicionamento de marca e cultura corporativa.


Criou as metodologias Dádivas de Marca®, índice de Consistência Perceptiva®, Gifting&Rituals Map®, Sistema das Relações de Troca®, Matriz da Excelência e do Encantamento® e Plataforma CDRV para Projetos Sociais®.


Mestra em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM. Doutoranda Livre na Unidiversidade das Kebradas. Professora de Pós-Graduação em Relações com Clientes na ESPM, Marketing Holístico na BSP e Economia do Conhecimento e Inovação na Belas Artes.


Escritora com mais de 20 títulos publicados em literatura infantil, poesia e negócios, com destaque para O Guardador de Palavras, Holocosmo: o Mundo que me Orbita, Gestão de Encantamento, Economia das Dádivas e Gifting.


Seu novo livro, Gestão Sistêmica para um Mundo Complexo, é o primeiro a tratar da teoria da complexidade com amplitude conceitual, proporcionando abordagem multidisciplinar, contemporânea e prática para fundamentar o poder da interdependência de tudo e de todos em nossas vidas, na economia, na sociedade e no planeta.


Atua em projetos para organizações do Terceiro Setor. Mentora de jovens empreendedores sociais. Idealizadora da primeira plataforma brasileira de Educação para a Gentileza e a Generosidade.


Serviço:

Lançamento do livro Gestão Sistêmica para um Mundo Complexo, de Marina Pechilivanis

Local: Livraria da Vila – Shopping Pátio Higienópolis Endereço: SP

Data: 22 de agosto, às 19h30

Valor: gratuito



Para mais informações:

Assessora de Imprensa

Sheila Brasil – (11) 99333-0528

 
 
 

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